Sem misticismo e falsas promessas. Um novo ano se inicia, mas não nos esqueçamos que é apenas a continuidade de nossa caminhada. Mesmo assim, nos apeguemos à idéia da renovação.
Que coloquemos de lado nossa indiferença. Que realmente amemos nosso próximo, a ponto de lhes desejarmos o que desejamos a nós mesmos. Que salte aos nossos olhos a necessidade dos desafortunados, e além disso, que tomemos atitudes em seu favor. Que não julguemos os diferentes, mas os enxerguemos como gostaríamos de ser enxergados.
Que nós paremos de uma vez com o discurso ecologicamente correto, e realmente atuemos em favor de nosso planeta.
Que não sejamos mais tão egoístas e mesquinhos, que aprendamos a compartilhar e querer o bem dos que nos cercam.
Que nossa fé não se baseie em trocas, crendices ou superficialidades. Que nos entreguemos ao divino de olhos fechados, crendo contra a esperança, tendo certeza do incerto.
Que não usemos o nome de Deus para manipular as pessoas, nem sua misericórdia como desculpa para pecar.
Que o EU morra de fato. Que sejamos NÓS, parte do mesmo corpo, e CRISTO, o cabeça.
Que o cristianismo que morreu já naquela cruz, ressuscite em nós, como Cristo ressuscitou ao terceiro dia. Que sejamos a prova de que nosso Deus não está morto, e sim, essa sociedade cristã e seu deus criado.
Que sejamos menos ignorantes, menos imaturos, e busquemos o conhecimento, a sabedoria, a palavra – o logos.
Que entendamos as coisas como elas realmente são, e não tiremos nossas conclusões baseadas em opiniões próprias.
Que não sejamos mornos, religiosos, vazios. Mas calorosos, vivos, transbordantes.
Que não usemos a virada do ano como desculpa para mudar o que já deveria estar mudado. Mas que aproveitemos esta nova chance de renovar, recriar, reviver.
As igrejas se proliferam todos os dias, como um vírus sem cura.
Mas o AMOR, a base de todo o Cristianismo, se esfria cada vez mais.
Ao invés de inclusão, a exclusão. No lugar da aceitação, o preconceito.
E quando não há explicação para tanto moralismo, ou base para esse falso cristianismo,
simplesmente ouvimos a expressão: "É DO DIABO!"
A falta de amor, a discriminação, a ignorância, isso sim pode ser considerado "coisa do diabo".
Que as/os cristã/os PENSEM.
E que o verdadeiro cristianismo seja buscado e vivido.
Mas o AMOR, a base de todo o Cristianismo, se esfria cada vez mais.
Ao invés de inclusão, a exclusão. No lugar da aceitação, o preconceito.
E quando não há explicação para tanto moralismo, ou base para esse falso cristianismo,
simplesmente ouvimos a expressão: "É DO DIABO!"
A falta de amor, a discriminação, a ignorância, isso sim pode ser considerado "coisa do diabo".
Que as/os cristã/os PENSEM.
E que o verdadeiro cristianismo seja buscado e vivido.
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
2011...
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Concordo em tudo com voce, chega a dar raiva ver um bando de idiotas indo nas igrejas rezar, orar achando que vao ser salvos e algo. Acho que mais importante são as pessoas e não os deuses.
ResponderExcluirIgreja é um dos maiores mals da sociedade.
Sou a favor de acabar com todas as religioes que tem deus
Amei o blog!
ResponderExcluirSeguindo com satisfação.
Um abraço.